Programa PPGD

Nuestro Programa de Posgrado en Derecho, fue creado en agosto de 2013, cuando CAPES aprobó la creación del Máster en Derecho y Justicia Social. Esta aprobación solo fue posible debido al trabajo colectivo de los profesores y la dirección de la Facultad de Derecho de la Universidade Federal do Rio Grande.

La propuesta se centra en la realización de la justicia social, basada en dos líneas de investigación ancladas en la solidaridad y la sostenibilidad, ambas vinculadas a la misión institucional y la orientación filosófica de la institución.

El logro de una maestría en el campo legal abrirá horizontes para una profunda reflexión por parte de Ciencias Jurídicas sobre las múltiples emergencias y transiciones por las que atraviesa la sociedad brasileña, permitiendo la capacitación de profesionales y la calificación legal esencial para el desarrollo económico y social de la región.

 

Área de concentración:

El Maestria en Derecho y Justicia Social promoverá estudios críticos y interdisciplinarios sobre la relación entre Derecho y Justicia Social, abordando temas que surgen de la igualdad de derechos, solidaridad y sostenibilidad, profundizando el debate científico que articula las alternativas para el desarrollo sostenible y la igualdad de oportunidades en sociedades multiculturales y en el mundo globalizado.

Para el profesional del Derecho, el gran desafío de la ciudadanía se destaca ante la complejidad de la vida en sociedad. El derecho debe estar comprometida con la promoción de la ciudadanía, lo que implica superar legalmente la falsa dicotomía entre los derechos de libertad, por un lado; y igualdad de derechos por otro. El pluralismo jurídico nos permite reflexionar sobre las posibilidades de incorporar soluciones jurisprudenciales a los conflictos sociales basados ​​en valores humanitarios, comprometidos con la ética pública y la justicia social.

 

Líneas de búsqueda:

La realización constitucional de la solidaridad

La experiencia brasileña de transición democrática se distinguió por la adopción de una nueva Constitución que tuvo una participación popular efectiva en el proceso constitucional. Desde esta perspectiva, la noción de ciudadanía ha asumido desde entonces el compromiso con la efectividad de los derechos legalmente reconocidos y protegidos legalmente. La particularidad de la Constitución brasileña sería precisamente su apertura a un proyecto político-constitucional para corregir las desigualdades sociales y económicas. La correcta aplicación del derecho desafía las posibilidades de consolidar la democracia brasileña. Todos los días, las normas legales se cuestionan no solo por su existencia, sino, sobre todo, por su posibilidad real de transformación social. El profesional legal, en el contexto brasileño, debe incorporar al conocimiento de la norma legal un valor ético y político capaz de satisfacer las expectativas de la sociedad en la promoción de la justicia social.

Políticas públicas de sostenibilidad

En la democracia constitucional, el poder público se compromete a promover políticas públicas capaces de transformar la realidad caracterizada por persistentes desigualdades sociales y económicas. La presencia de la administración pública en las relaciones sociales ya no es una opción política gubernamental, se convierte en un requisito constitucional para promover los derechos de ciudadanía. En adelante, el requisito de promover la ciudadanía no se limitará a los derechos civiles y políticos, sino que implicará la obligación de promover los derechos sociales, económicos y culturales. La realidad multicultural de la sociedad brasileña requiere que el derecho enfrente problemas complejos que involucren todo, desde la promoción de la igualdad de oportunidades hasta la búsqueda o el reconocimiento de universos jurídicos diferentes, como los de las sociedades indígenas y quilombolas. La relación del hombre con la naturaleza requiere la adopción de políticas públicas para fomentar la sostenibilidad del desarrollo.

 

Coordinación

 

Coordinadora

Profa. Dra. Maria Claudia Crespo Brauner

 

Coordinador Adjunto

Prof. Dr. Eder Dion Costa

 

Cámara de Postgrado en Derecho y Justicia Social

Profa. Dra. Maria Claudia Crespo Brauner, Coordinadora

Prof. Dr. Eder Dion Costa, coordinador asistente

Sheron dos Santos Pereira, representante estudiantil (titular)

Luize Lima da Rosa, representante estudiantil (suplente)

 

Comité de bolsas

Profa. Dra. Maria Claudia Crespo Brauner, Coordinadora

Prof. Dr. Eder Dion Costa, coordinador asistente

Prof. Dr. Felipe Franz Wienke, representante docente (titular)

Profa. Dra. Sheila Stolz, representante docente (suplente)

Mariele Cunha Rocha, representante estudiantil (titular)

Danyelle Gautério da Silva, representante estudiantil (suplente)

Projetos de Pesquisa da Linha de Pesquisa Direitos Humanos, Diversidade e Sociedade Digital

PROJETO DE PESQUISA CONSTITUIÇÃO, SOCIEDADE DIGITAL E DIREITOS HUMANOS-FUNDAMENTAIS

O presente Projeto de Pesquisa parte do seguinte problema de pesquisa: O constitucionalismo contemporâneo é capaz de responder adequadamente aos dilemas e demandas do espaço público digital e suas ameaças à democracia e aos direitos fundamentais?

A relação entre constitucionalismo e democracia coloca problemas em diferentes níveis. Por um lado, são colocadas as tensões, que decorrem do fato de que a decisão originária restringe a manifestação cotidiana da soberania popular. Por outro lado, a Constituição tradicionalmente tem serviço para fixar importantes parâmetros para um melhor processo de tomada de decisões majoritárias, com o estabelecimento de pré-condições, entre elas, o respeito aos direitos fundamentais.

Entre os direitos fundamentais, os direitos relacionados a processos comunicacionais, proteção de dados e liberdades públicas. A decisão democrática precisa ser a mais informada possível, sendo importante assegurar o direito à informação e a liberdade de expressão individuais, mas, também, a existência de múltiplos meios de comunicação abertos, através dos quais o maior número possível de agentes possa expressar suas opiniões.

Vivemos em uma sociedade na qual a internet assumiu a função de um dos mais importantes espaços de circulação da informação. Há aspectos importantes para a democracia, como, por exemplo, o fato de ampliar o acesso à informação.

Há um consenso quando à existência de diversas ameaças à democracia na internet. Notícias falsas e discursos de ódio sempre estiveram presentes em nosso cotidiano. No entanto, esses problemas apresentam novas dimensões especificamente relacionadas ao espaço da internet e as transformações no campo digital e cultural. O alcance global e a velocidade da disseminação da informação na internet tornam difícil retificar ou negar informações falsas e discursos ofensivos. As redes sociais jogam um papel de destaque nesse problema.

Fala-se mesmo em uma mudança estrutural na política, com a mídia tendo outra centralidade, jogando sentimentos, percepções e ideologias um papel importante, no que alguns chamam de pós-verdade (CORNER, 2017). O problema tem sido objeto de preocupação no mundo inteiro. Existem hoje, por todo o mundo, diversas iniciativas que visam combater algumas das ameaças e, ainda, novas propostas surgirão a curto prazo, dada a premência do debate.

Porém, os constitucionalistas têm buscado discutir e alertar as autoridades sobre o quanto precisam ser cuidadosos na adoção de medidas repressivas, as quais a pretexto de regulação, podem implicar na restrição de direitos fundamentais. Nós precisamos discutir situações e decisões públicas nas quais a repressão de comportamentos de usuários da internet que ameaçam a democracia podem representar, também, riscos para a democracia. As respostas aos problemas podem ser tão perigosas quanto os próprios problemas.

Um dos maiores problemas na luta contra as notícias falsas ou ofensivas é a questão da legitimação de quem decidirá que sobre essa natureza da notícia.

Neste projeto de pesquisa, dar-se-á atenção aos debates sobre a criação de leis ou de políticas públicas voltadas a combater “hate speech”, “fake News” e o uso manipulativo e não transparente de “big data”, como também construir base de compreensão de constitucionalismo com feições digitais e que se propõe tanto o amparo de novos direitos fundamentais como o estabelecimento de diretrizes normativo-principiológicas para os dilemas do digital, como por exemplo, a transconstitucionalidade de atores das tecnologias da informação. Também, se dedicará especial atenção aos movimentos legislativos e regulativos na ordem interna e internacional, particularmente, no Estados Unidos e na União Europeia. Ainda que com foco nos estudos sobre Estado constitucional e democracia, a preocupação interdisciplinar persiste, dialogando com áreas do conhecimento que abordam, por diferentes perspectivas, a sociedade da informação, como as áreas da educação e transformação digital, criminologia cultural, direito eleitoral, direitos humanos e tecnodiversidade dentre outros.

 

PROJETO DE PESQUISA MARCADORES DAS DIFERENÇAS, DIREITOS HUMANOS

O presente Projeto de Pesquisa parte do seguinte problema de pesquisa: quais as intersecções entre Direitos Humanos, marcadores sociais das diferenças e justiça social?

O problema de pesquisa integraliza um conjunto de marcos teóricos que articulam o campo do Direito com a insuficiência da noção de humano constatada pelos estudos críticos. Além dessa carência epistemológica, observa-se que as noções de: (a) tradução – que em sua acepção ampla se fundamenta não apenas em um sentido linguístico, mas também em um paradigma ontológico e epistêmico na medida em que considera os diferentes contextos de produção e de recepção de conhecimento naquilo que decorre de entrecruzamentos teóricos, políticos e pessoais; e, (b) zonas “do ser” e “do não ser” que são cruciais para compreensão das ideias de abjeção, performatividade, precariedade, reconhecimento, igualdade formal e material, cisheteronormatividade, racismos e Estado de Direito. Concepções/Conceitos que instigam questionamentos acerca dos discursos, das práticas e dos saberes produzidos, legitimados e reproduzidos, nas sociedades contemporâneas, sobre as vidas dos mais ou menos humanos. Nos interessa prioritariamente compreender as respostas sociojurídicas aos problemas que circulam no universo das relações de poder (amplo senso) e que definem o locus das desigualdades, discriminações, exclusões e violências de gênero, sexuais e étnico/raciais, entre outras Tais respostas, serão analisadas a partir de alguns eixos prioritários, entre eles: a) a precariedade da ideia de universalização dos Direitos Humanos em sociedades ocidentais periféricas e o seu impacto na produção de um ideário de cidadania abstrata e restrita ao sujeito universal de direitos; b) os processos de inserção e eficácia dos Direitos Humanos nos ordenamentos jurídicos (doméstico e internacional); e, c) a viabilidade de desenvolvimento de políticas públicas e de uma economia política mais inclusiva e igualitária, indispensável para a consecução da Justiça Social e da democracia na sociedade digital.